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Livro: A Contadora

  • Foto do escritor: Mapeando Livros
    Mapeando Livros
  • 21 de mai.
  • 4 min de leitura

Atualizado: há 7 horas


capa do livro a contadora
🧾 Quando a pessoa mais estranha do escritório desaparece, talvez o perigo esteja mais perto do que você imagina.

Se você curte thrillers corporativos com personagens suspeitos, mistérios sobre identidade e aquela sensação de que algo está muito errado, A Contadora, de Freida McFadden, vai te prender até a última página. Prepare-se para uma leitura cheia de jogos mentais, segredos e uma protagonista nada confiável.



📚 Informações do livro:

Título: A Contadora

Autora: Freida McFadden

Editora: Record

Data de publicação: 9 de setembro de 2024

Gênero: Thriller psicológico / Mistério corporativo

Páginas: 308


livro A Contadora


🧾 Mapeando o Livro: A Contadora — Freida McFadden


Se você achava que escritórios eram lugares sem graça, onde o máximo de emoção do dia é a pausa pro café, prepare-se: em "A Contadora", Freida McFadden transforma o ambiente corporativo em um cenário de tensão, suspeita e segredos mortais. Aqui, uma simples mesa de trabalho pode esconder mistérios que colocam vidas em risco — e ninguém é o que parece ser.


Depois de conquistar milhares de leitores com o sucesso "A Empregada", a autora volta com um suspense psicológico que mistura comportamentos atípicos, rivalidades no ambiente de trabalho e uma pergunta que martela do começo ao fim: quem é a verdadeira vítima nessa história?



a contadora livro

Dawn Schiff: a contadora “esquisita”


Dawn não é como os outros funcionários da empresa Vixed. Ela é metódica, precisa, rígida com sua rotina. Sempre chega no mesmo horário, almoça no mesmo minuto todos os dias, vai ao banheiro em horários cronometrados, não entende ironia, nem sarcasmo, e não tem nenhum amigo no trabalho. Para os colegas, especialmente os mais populares, Dawn é apenas... esquisita.


Mas o que ninguém sabe é que, por trás desse comportamento peculiar, existe uma história muito mais complexa. E é ela que vamos conhecer aos poucos — bem aos moldes de McFadden: camada por camada, até que tudo faça sentido (ou desmorone de vez).


☎️ O dia em que tudo muda


Tudo começa quando Dawn não aparece no trabalho — algo totalmente fora do padrão. Sua ausência levanta suspeitas, especialmente em Natalie Farrell, a estrela da equipe de vendas. Bonita, carismática e sempre no topo do ranking da empresa, Natalie é o oposto de Dawn. E é ela quem recebe uma ligação misteriosa na mesa da colega desaparecida. A voz do outro lado da linha dá a entender que algo terrível aconteceu.


A partir daí, Natalie mergulha sem querer em uma teia de desconfiança e segredos, e se vê cada vez mais envolvida com o desaparecimento de Dawn — não por empatia, mas porque sente que alguém está tentando incriminá-la.


👩‍💻 A tensão no escritório só aumenta


Enquanto a investigação policial começa a se aproximar da empresa, Natalie tenta manter as aparências. Mas quanto mais ela tenta entender o que aconteceu, mais pistas estranhas surgem: mensagens anônimas, arquivos escondidos, e uma sensação crescente de que Dawn sabia demais.


A narrativa vai revelando pouco a pouco que havia algo estranho na forma como todos tratavam Dawn — bullying velado, exclusão, comentários maldosos... E, por mais que ela fosse “diferente”, era impossível não se perguntar: será que alguém do escritório fez algo com ela?



[SPOILER]


😱 Plot twist


Quando a gente acha que entendeu tudo, Freida McFadden faz o que sabe fazer de melhor: vira a história de cabeça para baixo. Porque sim, Dawn está viva. Ela não foi assassinada. Na verdade, ela armou tudo.

E aqui é que o livro se transforma.


Descobrimos que Dawn é extremamente inteligente, fria e meticulosa, e que estava arquitetando uma vingança há anos. Ela sabia exatamente como as pessoas a viam — como a “estranha”, a “diferente”, a “alvo fácil” — e usou isso a seu favor. Dawn sofreu bullying pesado na escola por parte de... adivinha quem? Natalie Farrell.


As duas estudaram juntas no passado, e Natalie foi cruel com ela. Ridicularizou, humilhou, marcou sua adolescência com traumas que ela nunca superou. Agora, anos depois, as duas trabalham na mesma empresa — sem Natalie sequer reconhecer quem Dawn é. E Dawn decide que é hora de fazer justiça com as próprias mãos.


🧠 Quem manipula quem?


A partir desse ponto, o jogo psicológico se intensifica. Natalie começa a perceber que está sendo manipulada, mas já é tarde demais. Dawn plantou evidências, espalhou boatos, controlou narrativas e fez com que a polícia a visse como principal suspeita de um crime que nunca aconteceu.


A paranoia toma conta de Natalie, que começa a perder o controle sobre a própria vida, carreira e sanidade. E é justamente isso que Dawn queria: que ela experimentasse o mesmo desespero que causou anos atrás.

Mas… é claro que tem mais uma reviravolta.


🪓 Final surpreendente (e sombrio)


Nos últimos capítulos, quando você acha que entendeu quem é a vilã e quem é a vítima, McFadden entrega um desfecho ainda mais sombrio: Natalie, desesperada e tentando provar sua inocência, acaba cometendo um crime de verdade. E adivinha quem estava esperando exatamente por isso? Dawn.


Ela grava tudo. E com isso, fecha o ciclo da vingança de forma implacável. O que começa como uma “desaparição misteriosa” termina com Natalie atrás das grades — e Dawn finalmente livre do trauma do passado.


Ou pelo menos é o que parece... Porque com McFadden, você nunca sabe se a última página é mesmo o fim da história.


🧠 Reflexões e temáticas

Além do suspense, “A Contadora” levanta discussões importantes sobre:


  • Como a sociedade trata pessoas com comportamentos atípicos;

  • O impacto de traumas escolares na vida adulta;

  • Assédio moral no ambiente de trabalho;

  • A linha tênue entre vítima e vilã.


Dawn é uma personagem complexa: ao mesmo tempo em que sentimos empatia pela dor que sofreu, também somos obrigados a encarar o quanto ela própria se tornou perigosa. A narrativa brinca com essa dualidade de forma muito eficiente — nos fazendo torcer por alguém que, no fundo, está manipulando tudo.


👁️ Vale a leitura?


"A Contadora" é um suspense rápido, afiado e cheio de viradas. A leitura é viciante, os capítulos são curtos e você nunca consegue parar no meio. É aquele tipo de livro que te faz dizer “só mais um capítulo”... até perceber que já são 3h da manhã.


Se você gostou de A Empregada, A Paciente Silenciosa ou A Garota no Trem, com certeza vai amar esse.


💬 Já leu esse suspense cheio de camadas? Me conta o que achou! Ainda não? Clique aqui e descubra o que acontece quando a pessoa mais invisível do escritório se torna o centro de um mistério.


Um abraço,T.P.M. 💛


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