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Resenha (com spoiler): Verity

  • Foto do escritor: Mapeando Livros
    Mapeando Livros
  • há 6 dias
  • 3 min de leitura

Atualizado: há 5 dias


Livro Verity
"Toda história tem duas versões. E uma delas é aterrorizante."

Prepare-se para uma leitura desconfortável, instigante e absolutamente viciante. Em Verity, Colleen Hoover abandona os romances sensíveis que a consagraram para mergulhar em um thriller psicológico tenso e perturbador.


📚 Título: Verity

✍️ Autora: Colleen Hoover

🏷️ Gênero: Thriller psicológico

📖 Editora: Galera Record

📅 Ano: 2020

📄 Páginas: 320



🚨Resumo completo. Contém spoilers e o final da história. Se você ainda pretende ler o livro, sugiro procurar pela resenha sem spoiler. Aqui é pra quem quer saber TUDO que acontece.


🌪️ Verity: Quando tudo começa a sair do controle


Lowen Ashleigh é uma escritora introvertida, quase falida e emocionalmente abalada, que recebe uma proposta inesperada: continuar a escrita da série de suspense de sucesso da famosa autora Verity Crawford, que ficou incapacitada após um acidente. A oferta vem de Jeremy, o marido de Verity, e o convite inclui ficar alguns dias na casa da família para consultar os arquivos da autora.

A casa é sombria. Isolada. Verity está lá, em estado vegetativo, em uma cama no andar de cima. O clima é tenso. E o filho do casal, Crew, vive entre a doçura e o mistério.


📂 O manuscrito maldito


Durante a pesquisa no escritório de Verity, Lowen encontra algo que nunca deveria ter sido lido: um manuscrito inédito. Mas não é um romance... é uma autobiografia.


Nas páginas, Verity confessa segredos obscuros sobre sua obsessão por Jeremy — incluindo um ciúme doentio, pensamentos violentos sobre suas filhas gêmeas (Harper e Chastin) e ações perturbadoras. Ela admite não ter desejado as crianças, detalha atitudes cruéis e até como teria contribuído diretamente para a morte de uma das filhas.


O manuscrito é horrível, repulsivo... e impossível de largar.


❤️ Lowen e Jeremy: desejo, medo e dilemas


Lowen começa a se aproximar cada vez mais de Jeremy, dividindo com ele o sofrimento e o cuidado com Verity. A tensão sexual entre os dois aumenta, enquanto Lowen guarda para si a existência do manuscrito, temendo arruinar o homem por quem está se apaixonando.


Mas Verity... parece imóvel demais. Silenciosa demais. Lowen começa a suspeitar que ela está fingindo sua condição. Em vários momentos, ela jura tê-la visto mover os olhos, virar a cabeça ou encará-la.


Será delírio? Ou Verity está plenamente consciente e apenas espera o momento certo para agir?


🧠 Revelações, medo e uma decisão perigosa


A pressão aumenta. Lowen, abalada emocionalmente, sente que precisa contar a verdade. Mas o manuscrito é tão cruel que Jeremy pode não aguentar.

Até que ela o faz ler. E Jeremy quebra.


Ele revela algo ainda mais chocante: anos antes, ele mesmo já havia encontrado aquele manuscrito. Já sabia de tudo. E confrontou Verity, que, segundo ele, tentou fugir com Crew, o filho deles. O carro bateu. Foi quando Verity ficou naquela condição... ou fingiu.


Com tudo isso em mente, Jeremy e Lowen fazem algo drástico: simulam um acidente para matar Verity de forma silenciosa. Lowen vê isso como libertação. Eles apagam as pegadas do passado e iniciam uma nova vida juntos.


🧾 Mas aí vem a carta...


Após a morte de Verity, Lowen encontra uma carta escondida em um buraco no quarto.

Verity escreve nela que o manuscrito era ficção. Um exercício sugerido por seu editor para praticar a escrita do ponto de vista da vilã. Nada daquilo seria real — nem o ódio pelas filhas, nem os pensamentos cruéis.


Ela afirma que Jeremy leu a primeira versão e surtou, mas nunca a ouviu. Desde então, ela fingia estar em coma para sobreviver ao próprio marido.

Agora, quem estava dizendo a verdade? A Verity do manuscrito, cruel e calculista, ou a da carta, vítima do próprio enredo que criou?

Lowen decide esconder a carta. Para sempre.



🧩 Uma história sobre manipulação, obsessão e verdades distorcidas

Verity é perturbador não só pelo conteúdo, mas pelo que deixa de responder. O livro nos obriga a escolher em quem acreditar, mesmo sabendo que qualquer escolha pode ser a errada. Ele expõe os limites entre verdade e ficção, amor e obsessão, vítima e vilão.

E no fim… talvez todos sejam culpados.



E você já leu esse livro, escreva nos comentários o que achou da leitura e se você é tem manuscrito ou carta.


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Um abraço,


 T.P.M. 💛

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